terça-feira, 12 de abril de 2011

Postagem de 2011

Olá, meus alunos.
Para que vocês possam acessar o blog "Metamorfose", cliquem no meu perfil. Lá vocês o encontrarão. Obrigado.

Professor Marcelo Monteiro

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Em breve, novas postagens

Como o Gestar II, ao que parece, não terá continuidade em Areal, usarei o blog para a discussão de outros assuntos relacionados à produção de texto. A ideia é postar textos dissertativos de meus alunos do ensino médio, como forma de valorizar os trabalhos deles e consequentemente incentivá-los a escrever sempre.
É uma forma de acompanharmos a evolução deles na difícil arte de escrever.
Até breve.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O PERFIL DA DÉCIMA OFICINA, REALIZADA NO DIA 16 DE NOVEMBRO DE 2009 - TP 1


Intertextualidade

Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra disse:
Vai, Carlos! ser gauche na vida.
Drummond

Até o Fim
Quando nasci veio um anjo safado
O chato do querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim
Chico Buarque

Fizemos, ao início da oficina, o que é de praxe: a entrega dos relatórios bem como as discussões sobre o que foi desenvolvido no Avançando na Prática. Desse momento só duas cursistas puderam participar, já que as demais colegas não conseguiram aplicar nenhuma das atividades propostas. Elas alegaram um calendário meio sufocante na reta final do ano letivo, e sou obrigado a concordar com elas. A burocracia tem-nos sido um grande empecilho também.
A professora Aparecida trabalhou o Avançando na Prática da p. 65, referente ao Menino Maluquinho.Observemos a seguir alguns trabalhos desenvolvidos por ela, que tratam do problema da separação conjugal:



Pô, cara, vou te mandar uma real: to só no planeta. Minha mãe e meu velho tivero uma briga muito feia. Pô, arrumaram o maior barraco dentro de casa. Pô, aí eu tive que chamar até a polícia. Para tu sentir na pele, minha mãe queria dar tiros para cima do meu velho. Mas acabou cada um indo para o seu canto. Mas ainda tem muita briga pela frente. Vou morar com quem miquer.

Vale ressaltar que a referida professora trabalhou também a atividade da p. 136, que aborda os vários falares (dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade). Segundo ela, foi um resultado surpreendente para os próprios alunos, já que eles puderam comparar o falar coloquial de sua geração com o falar de pessoas de gerações distantes da deles. A professora Nágela, por sua vez, trabalhou o Avançando na Prática correspondente à p. 144, que trata da intertextualidade, assunto que será retomado a seguir. Ela nos conta que teve de readaptar a fábula da Raposa e as Uvas porque seus alunos já conheciam aquele versão, o que poderia torná-los desinteressados diante de uma proposta que envolvia a intertextualidade. Observemos a seguir o seu depoimento:


(...) Para a realização do trabalho, utilizou-se o Avançando na prática da página 144 da TP1, cujo tema é a intertextualidade.
A oficina iniciou-se com a distribuição da fábula A raposa e as uvas de Millôr Fernandes, a qual foi lida, primeiro silenciosamente, e depois pela docente. Após a leitura, foi feita uma interpretação do texto com algumas perguntas que os estudantes responderam oralmente. Em seguida, os discentes foram interpelados a respeito da semelhança do texto em questão com algum outro que já houvessem lido. Eles prontamente recordaram-se da fábula A raposa e as uvas de autoria de Esopo, porém afirmaram que notaram uma diferença quanto ao desfecho e quanto à moral da história.
O texto de Esopo foi distribuído para turma e a intertextualidade entre as histórias foi explorada. A única dificuldade apresentada pela turma foi no momento de reduzir a uma palavra o comportamento da raposa do texto 1 e a raposa do texto 2.
Após interpretarem as fábulas, os educandos foram instigados a escrever uma versão própria para a história da raposa e as uvas. Muitos julgaram-se “sem criatividade” para tal no início, mas depois empolgaram-se e quiseram até ilustrar a nova fábula que criaram.

Vejamos a seguir algumas dessas ilustrações, acompanhadas de seus respectivos textos. Consideremos apenas que são alunos de uma quinta série:













O segundo momento da oficina foi reservado a alguns slides que montei para uma discussão sobre intertextualidade. Minha curiosidade foi, a princípio, saber de minhas colegas como elas trabalham em sala de aula essa questão. A resposta foi unânime, uma vez que todas elas esperam oportunidades nos textos para explorá-la.
Observemos a seguir alguns desses slides:

Intertextualidade com Monalisa, de Da Vinci


Intertextualidade com O Grito, de Munch


Intertextualidade com A Canção do Exílio, de Gonçalves Dias


Outra discussão que não poderia deixar de acontecer diz respeito ao modo como trabalhamos literatura com nossos alunos. A professora Ana Beatriz diz que em sua escola, no bairro Amazonas, só há livros muito infantis, o que dificulta o estímulo à leitura dos que já alcançaram o segundo segmento do ensino fundamental. Já a professora Nágela prefere que seus alunos escolham o livro que querem ler. Ela mostra-se contra a imposição por parte dos professores, já que isso pode levar a um desinteresse muitas vezes sem volta.
A meu ver, não queremos fazer com nossos alunos os que muitos de nossos professores faziam conosco. Muitas vezes, alguns profissionais da área criticam esse desinteresse dos alunos pela leitura, mas são poucos os que assumem sua parcela de culpa nesse processo.
Antes de prosseguirmos com o roteiro a que nos propusemos, discutimos a atividade da p. 147, baseada na seguinte charge de Quino:



Foi um trabalho apenas de debate, baseado nas próprias perguntas da atividade da TP. O propósito era tão somente fazê-las perceber os diferentes comportamentos da várias plateias diante de um Charles Chaplin almoçando o próprio sapato. Procurei orientá-las para que algo semelhante fosse feito constantemente com seus alunos. A falta de maturidade e de experiência com a leitura não lhes permite enxergar o que talvez esteja muito claro para nós, professores.

O PERFIL DA NONA OFICINA, REALIZADA NO DIA 21 DE OUTUBRO DE 2009 - TP 1

... E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões...
Caetano Veloso. Língua.
Iniciamos a oficina realizando a atividade relacionada ao texto de referência (p. 47 a 49), que trata da variação lingüística, baseada nos graus de formalismo propostos por Bowen.
Segundo as cursistas – e concordo com elas –, o texto em discussão apresenta uma subdivisão exaustiva que pouco contribui para um melhor entendimento do que seja considerado formal e informal no campo da linguagem. As próprias questões propostas na atividade já nos induzem a considerar o texto como inadequado a um debate sobre linguagem oral ou escrita, já que em algumas passagens as definições se confundem ou se apresentam repetitivas.
No seguimento de nosso encontro, passamos ao debate sobre as experiências do Avançando na Prática:
A professora Nágela, que desenvolveu com uma turma de EJA a oficina da p. 17, relata que a crônica de Drummond não foi suficiente para o bom rendimento da leitura dramática sugerida no roteiro; por isso, lançou mão de outras crônicas para enriquecer a atividade. No entanto, segundo ela, os alunos tiveram dificuldade para separar a fala dos personagens. Isso demonstra que muitos deles têm um conhecimento muito limitado sobre as funções de alguns sinais de pontuação, como, nesse caso, o travessão. Em contrapartida, o resultado que ela obteve, ao realizar a mesma atividade com uma turma de sétima série, foi muito melhor.
Quanto à crônica “A outra senhora”, também de Drummond, expomos a seguir as respostas dadas pela cursista Maria Aparecida Morelli Fernandes à bateria de perguntas sugeridas na oficina. Ela optou por juntar as respostas, formando um único texto. Observemos a seguir algumas passagens de seu depoimento:

Minha expectativa, após a leitura do texto, não foi a correta, pois imaginava uma linguagem menos complexa para a carta de uma garotinha.
Além do dialeto/registro da criança, a carta mostra traços de outros, que são de publicitários, que possuem a intenção de informar e atrair o leitor para adquirir o produto anunciado. Além disso, podemos notar dois níveis de linguagem diferentes criando o efeito humorístico.
(...)
A criança, ao meu ver, domina o vocabulário técnico presente na sua carta. Podemos observar nas expressões utilizadas, tais como: “Radiofono Hi Fi de som estereofônico”, máquina de lavar roupa, sistema de tambor rotativo”. Eu não domino completamente tal vocabulário, somente alguns termos de que tenho conhecimento e informação e qualquer criança no nível da autora do texto que também tenha capacidade de escrever uma carta como a dela. Nas propagandas notamos a intenção de atrair o leitor/telespectador/ouvinte com a linguagem técnica.
Na minha opinião, a intenção do autor ao fazer essa crônica seria a de nos atrair com a linguagem técnica e chamar a atenção para a linguagem da menina. Apesar dos “desvios ortográficos”, apresenta um texto coerente e bem estruturado, através do humor, e, independente disso, parecem claras duas críticas de Drummond, que são: a linguagem técnica da menina ( para sua idade parece ser praticamente impossível elaborar um texto de tal porte ) e a ortografia ( apesar de apresentar “problemas de escrita”, é um texto coerente e bem estruturado )
(...)
Podemos chegar à conclusão de que a cada momento, através das expressões técnicas utilizadas de forma gradativa e humorística na construção de um texto literário, apresenta uma linguagem técnica.
A crônica, na minha opinião é ótima de ser ler, agradável e engraçada. A cada trecho lido ficamos atraídos para saber o final (na verdade que presente a menina deu à mãe? )

No que se refere à seguinte pergunta “Você trabalharia essa crônica com seus alunos de 5ª a 8ª série", observemos a seguir a opinião da referida professora:

Utilizaria, sem problemas, a crônica de 5ª a 8ª séries. É ótima para trabalhar modalidades da nossa língua, incluindo ortografia e pontuação, de forma mais interessante.


Como formador e sobretudo como professor de língua portuguesa, acredito que assuntos relacionados à modalidade da língua deveriam ser levados mais a sério pelos próprios livros didáticos, a fim de diminuir o preconceito lingüístico em que todos estamos inseridos. Ao contrário, percebemos que a maioria dos autores, assim como acontece com o texto de Bowen (texto referência), estão mais preocupados em impor termos técnicos que pouco contribuem com o aprimoramento de quem escreve. Percamos menos tempo com a nomenclatura e valorizemos mais o histórico sociocultural de nossos alunos. Ou seja, entendamos primeiramente que público é esse que nos chega para depois agirmos com as ferramentas certas.
Essa discussão sobre o texto referência foi tão pertinente, que resolvi, alguns dias após a realização dessa oficina, desenvolver com meus alunos de sétima série um trabalho de produção textual, cujo objetivo era fazê-los escrever lançando mão dos vários níveis de fala. O resultando foi muito interessante, até porque eles mesmos começaram a ter outra noção sobre o que seria de fato falar “certo” ou “errado”. Vejamos a seguir a proposta:
Os alunos, divididos em grupos, participariam de um sorteio do qual constariam os nomes “funkeiro”, “líder sindical”, “delegado”, “radialista”, “mauricinho ou patricinha” e “morador de zona rural”. Cada grupo, assumindo as características dos nomes acima de acordo com o sorteio, iria escrever um texto protestando contra o fechamento da única escola municipal de um bairro muito carente. Esse bairro poderia ser fictício, o que seria mais sensato. Observemos abaixo o resultado adquirido:

Trabalhos da 702
FANKEIROS
Nor mora na favela ondi tem uma escola só. A prefeitura chego chegano, quereno fechá. Como nossos menor num tem onde estuda, tamu fazeno esse protesto pa num deixa fecha. Sinão, num vão ter onde estuda. Aí vão entra pro mundu do crimi e nor num qué isso. Queremo uma vida melhor pa eis. Aí batemo um fio pus manu nosso, juntamu mulão pá ir lá na prefeitura e arma uma zuera ate eis abri a escola, mais eis sismaru que não vão abri denovo. Se eis num abri, nor vamu nus homi, até eis vê que os manu precisa de escola.

LÍDER SINDICAL
Nós precisamos combater o fechamento da escola de Portões, pois se a escola fechar, como as crianças irão aprender. Algumas não têm como ir para a escola por falta de transporte. Isso não é um dever de só quem estuda, mas sim de todos. Nós temos que dar as mãos e combate mais essa injustiça. Uma das coisas mais importantes também: como é que as crianças vão atravessar a rua com vários carros passando? Então, gritem! Não fechem a escola! Não fechem a escola! As crianças do nosso bairro precisam estudar!

DELEGADO
Estamos aqui para protestar contra o fechamento da única escola do bairro, e que é tão importante para essa comunidade. A escola mais próxima fica a 7 km e não tem nenhum transporte, e as crianças têm que ir a pé, e correm risco, pois o trânsito está muito violento.
Fechar essa escola é uma barbaridade. Ponha a mão na consciência, senhor prefeito. As nossas crianças têm sede de aprendizado, e nós estamos aqui para que o senhor abra a escola novamente. Essa escola está há muito tempo neste bairro. É o futuro das nossas crianças que está em jogo. Esta escola é a porta para que nossos filhos possam ter um futuro cheio de esperança.
E temos esperança de que podemos vencer essa luta!

RADIALISTA
Queridos ouvintes, estamos mais um dia juntos para fazer um apelo. Desta vez estão querendo acabar com a única escola de nosso bairro mais humilde. Muitas dessas crianças dependem da merenda para ter o que comer. E se fecharem a escola, o caminho mais fácil para elas seguirem será o caminho das drogas e do crime. Além de tudo, muitos funcionários públicos, como professores, diretores, cozinheiros, etc., ficarão sem o único meio de sustento.
Vamos pedir ao prefeito e à Secretaria de Educação que se ponham no lugar dessas famílias e reflitam sobre os problemas. Por isso, convoco a todos os meus ouvintes para juntos fazermos um abaixo-assinado. Por favor, não fechem as portas do futuro dessas crianças. Bom dia e até nosso próximo programa.

MAURICINHO E PATRICINHA
- Caraka, aí, vão fechar o colégio!
-e a minha reputação como é que fica?
- Pow! E o meu futuro brilhante?! Eu não quero ser mais um trombadinha nesse mundo, como mais um qualquer! Eu protesto!
- Vou contratar o melhor advogado do meu pai para entrar com um processo contra uma prefeitura de merda. Esse bando de pobre que não sabe administrar os bens que eles possuem. Se fosse alguém de minha família, isso não iria acontecer.
- Vou chamar a minha galera para protestar contra o fechamento da escola.

MORADOR DE ZONA RURAL
Todos nós somos “moradores de zona rural e estamos muito tristes e chateados com tudo que querem fazer com nossa única escola, pois nosso bairro é muito humilde e temos apenas essa escola. Nós trabalhamos o dia inteiro para tentar dar aos nossos filhos tudo aquilo que nossos pais não conseguiram nos dar, e é muito difícil sabermos que trabalhamos tanto em vão; demos cadernos, lápis, caneta, borracha, para ver se conseguimos dar a eles um futuro melhor, e agora eles querem entrar aqui e destruir o futuro de nossas crianças.
Esse é o nosso protesto. Esperamos que alguém tome alguma atitude.

Considerando o aspecto sociocomunicativo dos textos em questão, percebemos que poucos foram os grupos que atingiram o objetivo. O grupo dos funkeiros e o dos radialistas pertencem a esse rol. O primeiro, apesar de caricato, reproduz na escrita todo o modo de falar desse meio social, utilizando gírias e sem se preocupar com os mecanismos de concordância. Além disso, o outro grupo, o dos radialistas, utilizou-se de uma linguagem simples, já que precisava se comunicar facilmente com o grande público. O senso crítico, que faz parte das funções de um radialista, esteve presente no texto.
Quanto ao texto proposto pelo mauricinho e pela patricinha, houve inicialmente uma preocupação com a linguagem, mas logo esse aspecto tão importante foi abandonado. Por outro, percebemos certa incoerência no discurso deles, pois, sendo essa única escola do bairro muito pobre e tendo sua família vários advogados, certamente esses dois jovens não estudariam ali, por fazerem parte de um outro grupo social. Portanto, é um texto ideologicamente incoerente.
Já o típico morador de zona rural, o delegado e o líder sindical não apresentam uma linguagem que os caracterizasse como tais. O texto tem a preocupação em manter uma gramática predominantemente culta, ficando em segundo plano o coloquialismo, que é típico do primeiro, e o senso crítico, próprio dos demais.
No entanto, termos colocado em discussão as variações linguísticas e o preconceito que as cerca foi muito proveitoso. Os alunos sentem-se muito mais à vontade para desenvolver esse tipo de atividade e passam a entender qual a importância de se respeitar o mundo sociocultural de nossos interlocutores, para que haja de fato comunicação. Parabéns a esses alunos.




















Eis alguns dos alunos que participaram dessa oficina sobre variações linguísticas, dos quais sentirei muitas saudades:











sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Perfil da Oitava Oficina - TP 6 - A Literatura para adolescentes

Vivemos nosso momento de rebeldia no momento de realizar essa oficina, uma vez que nossas cursistas consideraram cansativo o assunto discutido na unidade 23: a revisão e a edição. Segundo elas, a TP 6 dá maior ênfase a esse aspecto do que ao assunto da unidade 24: A Literatura para adolescentes. Por outro lado, as propostas do Avançando na Prática são muito parecidas com as atividades que se encontram ao longo do Caderno de TP. Percebendo o desinteresse de minhas colegas de área, sugeri uma mudança na proposta: levei para o encontro alguns livros que são do interesse de nossos adolescentes do Ensino Fundamental e propus o seguinte:

1 º momento: apresentei às colegas nove livros infanto-juvenis, a saber:
"Perdidamente", Júlio Emílio Brás (temática: AIDS)
"Clube do Beijo", Márcia Kupstas (temática: sexualidade)
"Fala sério, professor", Thalita Rebouças (temática: relação professor-aluno)
"Fala sério, amor", Thalita Rebouças (temática: o amor)
"Fala sério, mãe", Thalita Rebouças (temática: a relação entre mãe e filha)
"Infância Roubada", Telma Guimarães e Júlio Emílio Braz (temática: a exploração do trabalho infantil)
"Enquanto houver vida viverei", Júlio Emílio Braz (temática: AIDS)
"O que rola na escola", Alcides Goulart (temática: a vida escolar)
"Metamorfose", Franz Kafka (adaptação de Peter Kuper - temática: o preconceito)

Sugestão para minhas colegas formadoras:






















































2 º momento: apresentei-lhes sinopses e resenhas desses livros.

3 º momento: iniciei um debate sobre o tema dos livros e sobre sua relevância para o público-alvo.

O resultado desse terceiro momento foi muito interessante, até porque todos nós pudemos relembrar nossas histórias de leitura, numa época em que nos impunham os clássicos da Literatura para os quais, na maioria das vezes, não estávamos preparados intelectualmente.
Retomando à importância desse tipo de literatura para nossos alunos do ensino fundamental, comentei sobre minha experiência com rodas de leitura com dois dos livros acima, "Perdidamente" e "Fala sério, amor", cuja história prendeu a atenção até mesmo dos que se diziam inimigos dos livros.
O resultado dessa oficina foi o reconhecimento de que devemos cada vez mais pôr em prática essas rodas de leitura interativa e, a partir delas, criar projetos que a incentivem, algo muito parecido com os que o Gestar exige de seus cursistas. Certamente, colheremos bons resultados em 2010.